17 de outubro de 2009

Minha Poesia



Minha poesia não quer se impor
Não almeja ser bonita
Não deseja ser grande
Não espera elogios
Não sonha com aplausos
Não anseia alegrias
Minha poesia é um sangramento na alma
Que flui torrencialmente
Minha poesia é o dissabor
É a dor
Minha poesia é a queimadura profunda na derme
Minha poesia não quer ser dinâmica nem inerte
Ela chora
Ela grita
Ela canta
Canções tristes em noites turvas de inverno.

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